sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Os 10 melhores museus do mundo, segundo site de turismo Trip Advisor

1.Musée du Louvre, Paris, França

Antigo palácio fortificado que foi residência de reis franceses, o Louvre é hoje o mais famoso museu do mundo, célebre por abrigar algumas das mais importantes obras de arte do planeta, incluindo a estátua da Vênus de Milo e a tela "Mona Lisa."

2.Museus do Vaticano, Cidade do Vaticano, Roma, Itália

A coleção do Vaticano, que cobre uma área de quase 23 quilômetros quadrados, é uma das maiores e mais estarrecedoras do mundo. Recebe estimados 4 milhões de visitantes por ano. Os museus do Vaticano contêm a obra de Leonardo da Vinci, de Rafael e, é claro, o teto da Capela Sistina pintado por Michelangelo.

3.Metropolitan Museum of Art, Nova York, EUA

De Picasso a Jackson Pollock, o Metropolitan Museum of Art, situado no Museum Mile de Nova York, é um dos maiores museus do mundo, abrigando mais de 2 milhões de peças, além de diversidade que agrada a todos os gostos. Passeie entre estátuas gregas, admire o depósito de armas ou percorra as 2.000 pinturas européias, todas contidas num magnífico edifício com fachada em estilo belas artes.

4.J.Paul Getty Center, Los Angeles, Califórnia

O Getty possui um acervo notável que inclui obras de Van Gogh, Monet e Cézanne. A própria estrutura do museu já é uma obra de arte, que inclui belíssimos jardins e vistas de Los Angeles.

5.Musée d'Orsay, Paris


Curta a tela "Noite Estrelada", de Van Gogh, no Musée d'Orsay, antiga estação ferroviária construída para a Exposição Universal de 1900, com belíssimo telhado de vidro. Especializado em arte do século 19 e 20, o museu possui um maravilhoso acervo impressionista que inclui obras célebres de Monet, Manet, Renoir, Van Gogh e Degas.

6.Galeria Uffizi, Florença, Itália

Admire o "Nascimento de Vênus", de Botticelli, na Galeria Uffizi, um dos mais antigos museus situado no coração de Florença, possui obras de Michelangelo e Leonardo da Vinci.

7.Art Institute of Chicago, Chicago, Illinois


O Art Institute of Chicago possui grandes coleções de arte impressionista e pós-impressionista, incluindo mais de 30 trabalhos de Monet. Visite a França de longe por meio dos "Montes de Feno" de Monet e passe tempo no "Moulin Rouge", um dos mais famosos quadros de Henri Toulouse-Lautrec.

8.Tate Modern, Londres, Grã-Bretanha

Curta a arte eletrizante exposta no Tate Modern, situado numa antiga usina elétrica à margem do rio Tâmisa, com vista para o rio e a Ponte do Milênio. Lembre o "Horizonte Perdido", uma das obras-primas de Salvador Dali, parte de uma das maiores coleções de arte surrealista do mundo.

9.Museu do Prado, Madri, Espanha

Contendo um dos maiores e mais impressionantes acervos de arte do mundo, O Museu do Prado é mais famoso por sua grande gama de obras de artistas espanhóis como Goya, Vela, Murillo e El Greco.

10.National Gallery of Art, Washington, EUA

Situada no National Mall em Washington, a capital dos EUA, a National Gallery of Art é composta de um edifício ocidental e outro oriental e inclui um jardim de esculturas em cujo centro há uma grande fonte. Os fãs da arte moderna devem dirigir-se ao edifício oriental, onde estão expostos trabalhos de Jackson Pollock, Roy Lichtenstein e Andy Warhol.

Animação Persépolis



O longa Persépolis (2007), baseado na série homônima em quadrinhos da iraniana radicada na França Marjane Satrapi, é destaque entre as estréias da semana nos cinemas gaúchos. Co-dirigido por Satrapi e o francês Vincent Paronnaud, o filme, autobiográfico, narra a vida de uma menina de Teerã que cresce acompanhando as conturbações históricas de seu país, da ditadura do xá Reza Pahlevi à Revolução Islâmica que o derrubou, em 1979, chegando até a guerra com o Iraque de Saddam Hussein (1980 - 1988).

Classificada como um manifesto contra a opressão política e religiosa, a produção dividiu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes de 2007 e foi a escolhida da França para representar o país no Oscar, deixando para trás o aclamado O Escafandro e a Borboleta, de Julian Schnabel.

(Zero Hora)

Propriedade Privada (Nue Propriété, 2006)

Drama franco-belga que se insere na linha dos estudos das relações familiares contemporâneas, Propriedade Privada (Nue Propriété, 2006) traz Isabelle Huppert na pele de uma mulher divorciada que mora em uma bela propriedade rural de valor histórico juntamente com dois filhos gêmeos que, embora adultos, são incapazes de tocar as suas vidas por conta própria. A trama ganha em complexidade quando ela se apaixona e, aconselhada pelo novo namorado, resolve vender a fazenda e se mudar para os Alpes - as disputas desencadeadas pela decisão transcendem as questões financeiras ou o mero ciúmes que os jovens sentem pelo padrasto.

Dirigido por Joachim Lafosse, Propriedade Privada esteve no Festival de Veneza de 2006. No elenco, além de Huppert, estão os jovens Jérémie Renier e Yannick Renier (os gêmeos) e Kris Cuppens (homem pelo qual a protagonista se apaixona).

(Fonte: Zero Hora)

Sexo, uísque e poder

Em cartaz filme que conta como os EUA apoiaram o Afeganistão

Depois de levar às telas a Guerra do Iraque, o 11 de Setembro e a operação Tempestade no Deserto, Hollywood começa a especular agora sobre as origens de suas mais recentes ações no Oriente, tentando entender uma peça-chave da geopolítica na região: o Afeganistão.

Em Jogos do Poder (Charlie Wilsons War, 2007), Mike Nichols conta com ironia como e por que os EUA interferiram no país nos últimos 30 anos.

A união de sexo e política é a tônica de Jogos do Poder, filme baseado no livro de George Crile sobre a figura verídica de Charlie Wilson - congressista americano do baixo clero que se reelegeu sucessivas vezes até meados dos anos 90, cuja atuação na surdina foi fundamental no incremento da ajuda dos Estados Unidos aos afegãos que lutaram entre 1979 e 1989 para expulsar o exército soviético do país. Para ajudar na recriação do pano de fundo da intriga política de Jogos do Poder, Nichols contou com a ajuda do roteirista Aaron Sorkin, um dos criadores do seriado The West Wing, sobre os bastidores da Casa Branca.

Quem encarna Wilson no filme é Tom Hanks, astro do cinema americano cuja presença contribui para o perfil ambíguo do protagonista, político boa-praça com autênticas preocupações patrióticas, mas que também é um incorrigível mulherengo, beberrão e cheirador de pó. O Afeganistão entra no caminho do congressista no final dos anos 1970, quando uma de suas financiadoras de campanha, a conservadora milionária texana Joanne Herring (Julia Roberts), alerta Wilson para o sofrimento dos refugiados afegãos acampados no Paquistão e para o avanço da antiga União Soviética na região. O político enxerga na situação uma oportunidade de os EUA enfrentarem indiretamente seus rivais comunistas, fornecendo armamentos eficientes às milícias afegãs.

Wilson passa então a articular clandestinamente uma grande manobra política, que inclui desde políticos americanos até líderes paquistaneses, israelenses, egípcios e sauditas. A costura do plano conta com o apoio da CIA, na figura do agente Gust Avrakotos (Philip Seymour Hoffman, indicado ao Oscar de ator coadjuvante por mais essa excelente atuação). O que os Estados Unidos não esperavam é que os rebeldes que eles apoiaram se voltariam mais tarde contra eles na figura dos talibãs, os fundamentalistas islâmicos que tomaram o poder no Afeganistão em 1996 e que apoiaram os atentados terroristas anti-americanos como o 11 de Setembro.

ROGER LERINA
O AFEGANISTÃO É POP
- No final dos anos 80, os mujahedin ("guerreiros santos") afegãos eram vistos pelo Ocidente como heróis na luta contra a invasão soviética. Em 1988, um ótimo filme de guerra produzido em Hollywood lançava um inédito olhar compreensivo, tanto para os rebeldes quanto para os soldados invasores: A Fera da Guerra, estrelado por Jason Patric (acima).
- Quase 20 anos depois, o cinema começou a revisar a participação americana nos conflitos na região. Em Leões e Cordeiros (2007), Tom Cruise interpreta um congressista americano que conta à repórter vivida por Meryl Streep um plano dos EUA para combater o terrorismo islâmico no Afeganistão.
- O Afeganistão também está nas prateleiras das livrarias: O Livreiro de Cabul (2006) inaugurou a série de títulos sobre o país - a autora, a jornalista norueguesa Asne Seierstad, esteve em Porto Alegre no ano passado falando no seminário Fronteiras do Pensamento. Entre as recentes obras sobre o tema está Eu Sou o Livreiro de Cabul (2007), em que o autor, o afegão Shah Muhammad Rais, contesta o livro de Asne.
- Outro best-seller sobre o tema é O Caçador de Pipas, romance que narra a realidade do Afeganistão sob o fundamentalismo dos talibãs ("estudantes de religião"). O livro virou filme (ao lado) dirigido por Marc Forster, ainda em cartaz na Capital.
- No final de semana passado, Táxi para a Escuridão (abaixo) levou o Oscar de documentário em longa-metragem. Na cerimônia de entrega, o diretor Alex Gibney dedicou o prêmio ao taxista afegão que foi torturado e morto pelo exército americano, tema do filme que será exibido neste domingo, às 22h, no Canal Futura.

Cinema

  • "Muitas pessoas crêem que os filmes deveriam oferecer respostas. Ao contrário: os filmes existem para fazer perguntas, porque não há respostas"

    JACQUES RIVETTE, cineasta francês, 80 anos. Realizador da obra-prima A Bela Intrigante (1991), Rivette integra com François Truffaut, Jean-Luc Godard, Eric Rohmer e Claude Chabrol o grupo que criou no final dos anos 1950 a nouvelle vague. (por Roger Lerina)
  • domingo, 10 de fevereiro de 2008

    Pop Arte - Movimentos da Arte Moderna - Mc Carthy, David

    A Pop Arte emerge como movimento no início da década de 60. A primeira manifestação acontece com a colagem de Richard Hamilton:
    "O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?"
    Pôster composto basicamente de anúncios recortados de revistas populares, irônico e sincero. "Essa nova arte deveria ser popular, transitória, consumível, de baixo custo, produzida em massa, jovem, espirituosa, sexy, chamativa, glamourosa e um grande negócio". Hamilton

    Mudança constante, variedade infindável, direito de escolha do consumidor, escapismo e hedonismo eram apenas algumas das promessas da propaganda e das publicações norte-americanas. Os membros do Independent Group estavam respondendo a mudanças reais em seu ambiente comercial. O pop critica a arte modernista, isto é, não objetiva, como desnecessariamente apartada da vida. O pop deveria tirar energia e insight dessa esfera anteriormente negligenciada da cultura: "se seus estímulos vêm de fontes inartísticas ou de mau gosto e não de Bach, não se preocupe, se o resultado é você produzir trabalho, então ele já está justificado".

    A eliminação de distinções entre belas artes e consumo de massa é correspondido pelo estilo da pintura e pelo modo da organização pictórica.

    John Dewey - Arte

    "A função moral da arte consiste em afastar o preconceito, eliminar as escamas que impedem os olhos de ver, rasgar os véus que se devem ao hábito e ao costume e aperfeiçoar o poder de percepção das pessoas".